O investimento em pesquisa é uma das chaves para alcançar inovação e desenvolvimento econômico, principalmente em momentos de emergência global. Prova disso é a notória recuperação pós-pandemia dos países que mais investem em ciência, com destaque para os Estados Unidos, em primeiro lugar, e para a China, na segunda posição.
Pensando nisso, no último dia 15 de abril, a Itália celebrou a segunda edição da Giornata della Ricerca Italiana, evento que nasceu com o objetivo de incentivar a pesquisa italiana em todo o mundo, promovendo ciência e divulgando resultados internacionalmente. Além dos residentes na Itália, estima-se que existam cerca de 33 mil pesquisadores italianos no exterior.
A Itália já foi referência em ciência, sendo reconhecida mundialmente como “formadora de cérebros”, devido a excelente formação de estudantes e pesquisadores no país. Contudo, esse investimento foi reduzido nos últimos anos. Agora, o Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, por meio de representações diplomáticas em todo o mundo, reforça o apoio à iniciativa, estabelecida pelo Ministério da Educação, Universidade e Pesquisa em acordo com o Ministério da Saúde.
“Inovação, pesquisa e capacitação científica é um bem público da nação”, destaca Renata Bueno, ex-deputada do Parlamento Italiana, mestre em Direito Público Internacional, PhD em Direito Europeu e Direito Latino Americano na Universidade de Roma – Tor Vergata, na Itália, e autora do livro “Ordem e Equilíbrio Global: o Pacto da Jurisdição Supranacional”.